INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 8° ANO
AULA
DE PORTUGUÊS
CARLOS
DRUMMOND DE ANDRADE
A linguagem
N ponta da língua,
Tão fácil de falar
E de entender.
A linguagem
Na superfície estreladas de letras,
Sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
E vai desmatando
O amazonas de minha ignorância,
Figuras de gramática, esquipáticas,
Atropelam- me, aturdem- me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
ATIVIDADES
1-Estudo
das palavras.
Numere as colunas de acordo com os sinônimos adequados
para a expressão grifada em cada frase.
A) Ai, mordi a ponta
da língua! ( ) confundia
-se
B) Naquela época, eu sabia as capitais da Europa na ponta da língua. ( ) idioma
C) Nós, brasileiros, falamos a língua portuguesa. ( )
derrubou, passou por cima
D) O motorista irresponsável atropelou a criança e fugiu. Desvio da rota, roubo
E) Ele estava tão nervoso que as palavras se atropelavam em sua fala. ( ) apreensão judicial
F) Os juízes determinaram o sequestro dos bens do ex-presidente. ( )
prontamente
G) Terrorista fanáticos planejaram o sequestro do avião. ( ) a
extremidade da língua, órgão situado na cavidade bucal
2-
Com que o eu- poético relaciona a língua português no poema?
( A) Trechos de textos de autores famosos.
( B) Experiências
vividas por ele e que marcaram seu passado.
( C) nos sonhos
que que fizeram parte de sua infância.
3) Qual
foi a consequência do tipo de estudo ensinado na época, para o eu-poético?
4)
Escreva o que você entendeu com o verso: “o amazonas de minha ignorância”.
5) Quando
a língua portuguesa é difícil para o eu- poético?
GABARITO
1-G-F-B-C-A-E-D
2-B
3-Ele teve a impressão de esquecer a língua aprendida em
casa.
4- Trata-se do tamanho da sua ignorância, comparada uma
floresta imensa, como a floresta amazônica.
5-Para ele é difícil quando ensinada na sala de aula.
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