sexta-feira, 23 de outubro de 2015

ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO - (EF07LP10) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: modos e tempos verbais,- 7° ANO

Leia atentamente todas as questões e assinale a única alternativa correta.

Texto
 A menina que desenhava

   Em uma cidadezinha do interior, vivia uma menina chamada Isabela. A menina morava com seus pais e seu irmãozinho e adorava desenhar. Vivia desenhando.
  Sua cidade era muito bonita, tinha um parque cheio de árvores, pássaros e um lago com muitos peixinhos coloridos. Isabela adorava a natureza que havia a sua volta. O céu de lá era de um azul tão azul, mas tão azul, que contrastava com aquelas nuvens tão branquiiiinhas! E o ar? O ar dava gosto de respirar de tão puro.
 À medida que Isabela crescia, sua cidade também se desenvolvia. Mas tinha um problema: a cidade dela crescia desordenadamente e, por isso, aconteceram coisas horríveis. De repente, as árvores foram desaparecendo e, em seus lugares, foram surgindo prédios, fábricas, lojas e outras coisas mais.
 Então Isa começou a ficar muito preocupada, pois aquelas cores das quais ela tanto gostava – o verde das árvores, o azul do céu, o vermelho das flores – aos poucos foram desaparecendo. Foi aí que ela teve uma ideia: antes que tudo isso deixasse de existir, ela foi desenhando e pintando para não esquecer, nunca mais, como era toda aquela natureza que um dia existira. Ela começou pelo parque. Fez então um desenho lindo, com todas aquelas árvores bem verdinhas. Foi ótimo, pois, no outro dia, destruíram o parque para construir um shopping. Depois ela fez um desenho daquele céu azul, com aquelas nuvens branquinhas. Foi bem na hora, pois, no outro dia, inauguraram uma fábrica que soltava uma fumaça terrível, e a cidade não viu mais aquele céu azul.
  Depois Isabela resolveu desenhar o lago com os peixinhos. E sabe que, no outro dia,  resolveram despejar o esgoto da cidade justamente naquele lago?! Ainda bem que tinha um riozinho que ligava esse lago ao mar, e foi por aí que vários peixinhos fugiram, inclusive Bi, o peixe-boi que morava lá. Infelizmente os que não conseguiram fugir acabaram morrendo.
 A menina começou a prestar atenção nas pessoas que moravam na cidade e observou que elas não tinham mais aquela alegria de antes, viviam preocupadas, sempre com pressa e até meio cinzentas. Nem tempo para contar ou ouvir histórias elas tinham mais, coitadas...  
 Isabela sabia que as pessoas estavam daquele jeito porque não tinham mais aquelas cores em suas vidas. Foi aí que ela teve outra grande ideia: para que as pessoas pudessem lembrar como era bonita a sua cidade, ela ampliou e espalhou seus desenhos para que todos os vissem.
 Naquele dia, aconteceu uma coisa extraordinária: as pessoas realmente pararam para ver os desenhos, a fábrica parou, os carros pararam e todos ficaram super emocionados, relembrando como eram felizes vivendo com toda aquela natureza por perto.
  Aconteceu, então, que as pessoas perceberam que tinham de fazer alguma coisa para trazerem as cores de volta. Decidiram que iriam replantar as árvores, organizar as fábricas para que elas não poluíssem o meio ambiente, resolver de outra forma o problema de esgoto para que os peixinhos voltassem. Decidiram, então, tomar todas as providências para que a natureza não fosse, outra vez, tão esquecida.
 Tudo isso foi feito e aquela cidade voltou a sorrir.  
 Sabe o melhor? Isabela, a menina que desenhava, entrou para a história daquela cidade. Construíram uma estátua para ela no meio da nova praça, cheia de árvores e pássaros. Sabe o que mais? Biu, o peixe-boi, voltou para o lago e trouxe toda a sua família.


1 -responda às questões considerando o texto

Em “Foi que ela teve uma grande ideia [...]”  a palavra destacada pode ser substituída, sem que haja alteração de sentido, por
( A ) porque
( B ) infelizmente
( C ) então
( D ) contudo
( E ) fatalmente

02. Em “Ela começou pelo parque.”  entende-se que o verbo se refere à ação de
( A ) passear
( B ) brincar
( C ) escreve
( D ) dançar
( E ) desenhar

03. Em “E o ar? O ar dava gosto de respirar de tão puro.”,a expressão destacada denota a mesma ideia que em
( A ) Ao se lembrar das férias, sentiu um intenso gosto de morango e chocolate.  
( B ) Deu gosto ver o aluno estudando ontem à noite.
( C ) Quando se aproximava da confeitaria, já sentia o gosto de pão fresquinho.
( D ) Marina dava gostosas balas de goma para seus amigos.
( E ) O gosto de menta, levemente adocicada, era logo sentido sempre que saboreava o licor de sua avó.

04. Em “Infelizmente os que não conseguiram fugir acabaram morrendo.”  a expressão verbal pode ser substituída, sem que haja alteração de sentido e de tempo, por
( A ) morrerão
( B ) morram
( C ) morrera
( D ) morrem
( E ) morreram

05. Em “[...] e até meio cinzentas.”  o sentido do termo destacado equivale ao da seguinte sentença:
( A ) Ele não compreendia meias palavras.
( B ) Restou no prato somente meio biscoito.
( C ) Já tínhamos chegado ao meio do caminho.
( D ) Antônio ficou meio chateado com as anedotas.
( E ) Caminhou quatro quilômetros e meio até chegar a seu destino.

6.Em “Naquele dia, aconteceu uma coisa extraordinária [...]”, o termo destacado indica que
( A ) aconteceu algo ruim.
( B ) coisas maléficas aconteceram.
( C ) uma coisa impressionante aconteceu.
( D ) aconteceu uma coisa inadmissível.
( E ) algo inaceitável aconteceu.

07. Em “Decidiram que iriam replantar as árvores [...]”, fica implícito que
( A ) plantariam várias árvores em diferentes lugares.
( B ) plantariam diversas árvores simultaneamente.
( C ) anteriormente havia árvores naquele lugar.
( D ) uma única espécie seria plantada diversas vezes.
( E ) várias espécies seriam plantadas em datas diferentes.

08. A principal temática em torno da qual se desenvolve a história “A menina que desenhava” é
( A ) A urbanização desenfreada da cidade
( B ) O crescimento desordenado da população
( C ) O aumento da poluição sonora e visual
( D ) A degradação dos rios
( E ) O aumento do lixo na cidade
                                                                            (Azabunja)




Gabarito

1-C/ 2-E/ 3-B / 4-E/ 5- D/ 6-C / 7- C/ 8-A

ATIVIDADES DE GRAMÁTICA -(EF09LP07 A) Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na norma-padrão com seu uso no português brasileiro coloquial oral - 9° ANO



1-Assinale a alternativa correta quanto à classificação do sujeito, respectivamente, para cada uma das orações abaixo.

– Choveu pedra por no mínimo 20 minutos.
– Vende-se este imóvel.
– Fazia um frio dos diabos naquele dia.

[A] indeterminado, inexistente, simples
[B] oculto, simples, inexistente
[C] inexistente, inexistente, inexistente
[D] oculto, inexistente, simples
[E] simples, simples, inexistente

2- Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do período abaixo.
 “Informaram aos candidatos que, ___________ , seguiam a comunicação oficial, o resultado e a indicação do local do exame médico, e que estariam inteiramente à ________ disposição para verificação.”

[A] anexo – vossa
[B] anexos – sua
[C] anexo – sua
[D] anexas – vossa
[E] anexos – vossa

3- Assinale a alternativa correta quanto à classificação sintática das orações grifadas abaixo, respectivamente.
– Acredita-se que a banana faz bem à saúde.
– Ofereceram a viagem a quem venceu o concurso .
– Impediram o fiscal de que recebesse a propina combinada.
– Os patrocinadores tinham a convicção de que os lucros seriam compensadores.

[A] subjetiva – objetiva indireta – objetiva indireta – completiva nominal
[B] subjetiva – objetiva indireta – completiva nominal – completiva nominal
[C] adjetiva – completiva nominal – objetiva indireta – objetiva indireta 
[D] objetiva direta – objetiva indireta – objetiva indireta – completiva nominal
[E] subjetiva - completiva nominal - objetiva indireta - objetiva indireta

4- Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase abaixo. Quando se aproximava ___ tarde, logo depois do almoço, ___ moça largava ___ roupas secando, para, ___ cinco, voltar com o ombro entulhado, ___ casa, direto ___ engoma ___ ferro de carvão.

[A] a - a - às - as - a - à - à
[B] à - à - às - as - à - a – à
[C] a - a - as - às - a - à - à
[D] à - à - as - às - à - a - a
[E] a - a - as - às - a - à – a

5- Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. “Não nos ______ respeito os motivos que ____________ os homens a __________ à causa.

[A] diz – conduzirão – aderir
[B] dizem – conduzirão – aderirem
[C] dizem – conduzirá – aderirem
[D] diz – conduzirá – aderir
[E] dizem – conduzirá – aderir

6- Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por prefixos com significação semelhante.

[A] metamorfose – metáfora – meteoro – malcriado
[B] apogeu – aversão – apóstata – abster
[C] síncope – simpatia – sobreloja – sílaba
[D] êxodo – embarcar – engarrafar – enterrar
[E] débil – declive – desgraça – decapitar
                                                                              (AZAMBUJA)




GABARITO

1-E / 2B / 3 A / 4 E / 5 B / 6 B 

ATIVIDADES DE GRAMÁTICA -(EF09LP04) Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão, com estruturas sintáticas complexas no nível da oração e do períod - 9° ANO

1-  Assinale a alternativa correta, em relação ao significado dos termos em negrito e sublinhados.

[A] “O conto é bem curto.” (qualidade)
[B] “Eu até aceitaria seu presente, se não fosse tão caro.” (modo)
[C] “Até as palavras não ditas possuem uma magia para aliviar a alma.” (intensidade)
[D] “Até as palavras não ditas possuem uma magia para aliviar a alma.” (direção)
[E] “Ficarei esperando você, ansiosa, até o amanhecer.” (tempo)

2- Assinale a alternativa correta quanto ao emprego das formas verbais.

“Nunca escreva um anúncio que você não gostaria que sua família lesse. Você não contaria mentiras para a sua própria esposa. Não conte para minha.” (David Ogilvy)

[A] Caso a autor da frase preferisse usar o pronome tu, as formas verbais corretas seriam, respectivamente, escrevas, gostarias, lesses, contarias, conteis.
[B] Os verbos escreva, contaria e conte estão sendo usados no pretérito perfeito do indicativo.
[C] Se autor tivesse escolhido o pronome nós, as formas verbais corretas seriam, respectivamente, escrevemos, gostaríamos, lesses, contaríamos, contamos.
[D] Os verbos gostaria e lesse estão sendo usados, respectivamente, no futuro do pretérito do indicativo e no pretérito imperfeito do subjuntivo.
[E] Os verbos escreva e conte, se conjugados no imperativo afirmativo, na terceira pessoa do plural, teriam, respectivamente, as seguintes formas: escrevais e conteis.

3- Assinale a alternativa em que a passagem do imperativo afirmativo para o imperativo negativo está correta.

[A] Sai daqui. / Não saies daqui.
[B] Deixai vir a mim as crianças. / Não deixeis vir a mim as crianças.
[C] O pão nosso nos dai hoje. / O pão nosso não nos dês hoje.
[D] Escreve ao diretor. / Não escreva ao diretor.
[E] Apõe a assinatura! / Não aponheis a assinatura!

4- Assinale a oração cujo sujeito é inexistente.

[A] Houve-se muito bem o rapaz na prova.
[B] Havia falado sobre tal assunto.
[C] Há de existir uma solução.
[D] Não há possibilidade de êxito.
[E] Havia-o por louco.

5- Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.
[A] cotelaria - majestade - giló - continue - viajem

[B] miçanga – dansar – ganço - possues – cafajeste
[C] chuchu – pajem – exceção - escárnio – atravéz
[D] cachimbo – capixaba – caxumba - coturno - vicissitude
[E] esteriótipo – analisar – catalizador - gesso – entopir

                                                                                               (AZAMBUJA)



GABARITO

 1-E / 2- D  / 3 –B / 4 –D / 5-D / 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO -RECONHECER SIGNIFICADO DE PALAVRA OU EXPRESSÃO, ORGANIZAÇÃO TEMÁTICA - ORDEM DE INFORMAÇÕES, TÓPICOS E SUBTÓPICOS -7° ANO

QUESTÃO 1

Linguagem Publicitária

 [...]
Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal
Tudo são luzes, calor e encanto, numa beleza perfeita e não perecível.
 [...]
Como bem definiu certa vez um gerente de uma grande agência francesa, publicidade é “encontrar algo de extraordinário para falar sobre coisas banais”.
[...]
  CARVALHO, Nelly de. A linguagem da sedução.São Paulo: Ática, 1996.In: CEREJA,William Roberto e MAGALHÃES, Thereza. Português Linguagens. São Paulo: Atual, 2006.

 No trecho “Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...]”, a palavra destacada está no mesmo campo de significado de

(A)  confuso. (B) perfeito. (C) ideal. (D) encanto.


QUESTÃO 2

 O planeta está de olho em Nossa Biodiversidade

   Existem dezessete países no mundo considerados "megadiversos" pela comunidade ambiental. São nações que reúnem em seu território imensas variedades de espécies animais e vegetais. Sozinhas, detêm 70% de toda a biodiversidade global. Normalmente, a "megadiversidade" aparece em regiões de florestas tropicais úmidas. É o caso de países como Colômbia, Peru, Indonésia e Malásia. Nenhum deles, porém, chega perto do Brasil. O país abriga aproximadamente 20% de todas as espécies animais do planeta. A variedade da flora também é impressionante. De cada cinco espécies vegetais do mundo, uma está por aqui. A explicação para tamanha abundância é simples. Os 8,5 milhões de quilômetros quadrados do território brasileiro englobam várias zonas climáticas, entre elas a equatorial do Norte, a semi-árida do Nordeste e a subtropical do Sul. A variação de climas é a principal mola para as diferenças ecológicas. O Brasil é dono de sete biomas (zonas biogeográficas distintas), entre eles a maior planície inundável (o Pantanal) e a maior floresta tropical úmida do mundo (a Amazônia). http://www.achetudoeregiao.com.br/ANIMAIS/Biodiversidade.htm

Pode-se afirmar que o tema do texto é

 (A) a biodiversidade das florestas tropicais.
 (B) a megadiversidade da Colômbia e do Peru.
 (C) a imensa biodiversidade do Brasil.
 (D) a variedade de climas do território brasileiro.

QUESTÃO 3

 A “megadiversidade” aparece, em geral, em regiões

(A) de florestas tropicais úmidas.
(B) de planície inundável.
(C) semi-áridas do Nordeste.
(D) subtropicais do Sul.

QUESTÃO 4

  Boa Ação

  (...) De repente, zapt, a cusparada veio lá do alto do edifício e varreu-lhe o braço direito que nem onda de ressaca. Horror, nojo, revolta: no meio das três sensações, o triste consolo de não ter sido no rosto, nem mesmo no vestido.
   Como limpar “aquilo” sem se sujar mais? Teve ímpeto de atravessar a rua, a praia, meter-se de ponta cabeça no mar. Depois veio a ideia de entrar no primeiro edifício, apertar a primeira campainha, rogar em pranto à dona da casa: “Me salve desta imundície!”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Boa ação. In: Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.


O uso das aspas no trecho “Me salve desta imundície!” revela

(A) a revolta pela situação vivida.
(B) a intenção de fala do personagem.
(C) o destaque dado a palavras do texto.
(D) o estranhamento da personagem diante do fato.


Gabarito

1 A (D3)    2 C(D6)     3 A(D1)     4 B(D17  

ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO - RECONHECER POSICIONAMENTOS ENUNCIATIVOS, VOZES REPRESENTATIVAS EM UM TEXTO,USAR AS FASES OU ETAPAS DA NARRAÇÃO OU SEQUÊNCIA NARRATIVA - 8° E 9° ANO

Questão 1

Texto I
A criação segundo os índios Macuxis

   No início era assim: água e céu.
   Um dia, um Menino caiu na água. O sol quente soltou a pele do Menino. A pele escorregou e formou a terra. Então, a água dividiu o lugar com a Terra.
    E o Menino recebeu uma nova pele cor de fogo.
    No dia seguinte, o Menino subiu numa árvore. Provou de todos os frutos. E jogou todas as sementes ao vento. Muitas sementes caíram no chão. E viraram bichos. Muitas sementes caíram na água. E viraram peixes. Muitas sementes continuaram boiando no vento. E viraram pássaros.
    No outro dia, o Menino foi nadar. Mergulhou fundo. E encontrou um peixe ferido. O peixe explodiu. E da explosão surgiu uma Menina.
    O Menino deu a mão para a Menina. E foram andando. E o Menino e a Menina foram conhecer os quatro cantos da Terra.


Texto ll
 A criação segundo os negros Nagôs Olorum.

   Só existia Olorum.
   No início, só existia Olorum.
   Tudo o mais surgiu depois.
   Olorum é o Senhor de todos os seres.
   Certa vez, conversando com Oxalá, Olorum pediu
  -Vá preparar o mundo!
   E ele foi.
   Mas Oxalá vivia sozinho e resolveu casar com Odudua.
Deste casamento, nasceram Aganju, a Terra Firme, e Iemanjá, Dona das Águas.
De Iemanjá, muito tempo depois, nasceram os Orixás.
  Os Orixás são os protetores do mundo.
                                                                BORGES G. et al. Criação. Belo Horizonte: Terra, 1999.

Comparando-se essas duas versões da criação do mundo, constata-se que
(A) a diferença entre elas consiste na relação entre o criador e a criação.
(B) a origem do princípio religioso da criação do mundo é a mesma nas duas versões.
(C) as divindades, em cada uma delas, têm diferentes graus de importância.
(D) as diferenças são apenas de nomes em decorrência da diversidade das línguas originárias.

Questão 2
Prezado Senhor,
   Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos relacionados a aspectos históricos de nosso país, principalmente os relacionados ao cotidiano de nossa História, como era o dia-a-dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e filhos etc. Vínhamos acompanhando regularmente os suplementos publicados por esse importante jornal. Mas agora não encontramos mais os artigos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever lhe e solicitar mais matérias a respeito.

O tema de interesse dos alunos é

(A)  cotidiano. (B) escola. (C) História do Brasil. (D) relação entre pais e filhos.

  
Questão 3
  Há muitos séculos, o homem vem construindo aparelhos para medir o tempo e não lhe deixar perder a hora. Um dos mais antigos foi inventado pelos chineses e consistia em uma corda cheia de nós a intervalos regulares. Colocava-se fogo ao artefato e a duração de algum evento era medida pelo tempo que a corda levava para queimar entre um nó e outro. Não há registros, mas com certeza diziam-se coisas como: “Muito bonito, não? Você está atrasado há mais de três nós! Jornal O Estado de São Paulo, 28/05/1992.

A finalidade do texto é
(A) argumentar. (B) descrever. (C) informar. (D) narrar.

Questão 4
O drama das paixões platônicas na adolescência

   Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e audição. Por isso, ela precisa conquistá-lo de qualquer maneira. Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do Ensino Médio e, para isso, conta com os conselhos de Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa não é simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia – justo a maior “crânio” da escola. E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga.
                                                                                                                              REVISTA ESCOLA,

Pode-se deduzir do texto que Bruno

(A) chama a atenção das meninas.
(B) é mestre na arte de conquistar.
(C) pode ser conquistado facilmente.
(D) tem muitos dotes intelectuais.

Questão 5
Magia das árvores

   — Eu já lhe disse que as árvores fazem frutos do nada e isso é a mais pura magia. Pense agora como as árvores são grandes e fortes, velhas e generosas e só pedem em troca um pouquinho de luz, água, ar e terra. É tanto por tão pouco! Quase toda a magia da árvore vem da raiz. Sob a terra, todas as árvores se unem. É como se estivessem de mãos dadas. Você pode aprender muito sobre paciência estudando as raízes. Elas vão penetrando no solo devagarinho, vencendo a resistência mesmo dos solos mais duros. Aos poucos vão crescendo até acharem água. Não erram nunca a direção. Pedi uma vez a um velho pinheiro que me explicasse por que as raízes nunca se enganam quando procuram água e ele me disse que as outras árvores que já acharam água ajudam as que ainda estão procurando. — E se a árvore estiver plantada sozinha num prado? — As árvores se comunicam entre si, não importa a distância. Na verdade, nenhuma árvore está sozinha. Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso. Máqui. Magia das árvores. São Paulo:

No trecho “Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso.” (ℓ. 24-25), as frases curtas produzem o efeito de

(A)  continuidade. (B) dúvida. (C) ênfase. (D) hesitação.


GABARITO

1A (D 21)  -   2C (D10)  -    3C (D15)  -    4 C (D17)  -    5 D(D2)

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

ATIVIDADES DE GRAMÁTICA --(EF09LP04) Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão, com estruturas sintáticas complexas no nível da oração e do período. 9° ANO

1. No período: “É necessário [que todos se esforcem]”, a oração destacada é:

a) Substantiva objetiva direta;
b) Substantiva completiva nominal;
c) Substantiva predicativa;
d) Substantiva objetiva indireta;
e) Substantiva subjetiva.

2. Indique a alternativa que preenche adequadamente as lacunas da frase: “.......... anos que o homem se pergunta: se não ..........medos, como ..........esperanças?”

a) Faz – houvesse – existiriam.
b) Fazem – houvessem – existiriam.
c) Faz – houvessem – existiria.
d) Fazem – houvesse – existiriam.
e) Faz – houvesse – existiria.

 3. A alternativa em que o verbo entre parênteses deve ficar obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular é:

a) (Chover) confetes na festa de aniversário de Maria.
b) Tu não (dever) te preocupar com a vida dos outros.
c) (Acontecer) coisas estranhas naquela festa.
d) No tempo de Cristo (haver) muitas pessoas incrédulas.
e) Não (restar) mais dúvidas sobre a autoria do crime.

4. Assinale a frase em que há erro de concordância:

a) “Os Sertões” possuem um sopro épico.
b) Promove-se festas beneficentes no meu colégio.
c) Fala-se de festas em que se assiste a filmes culturais.
d) Há dois anos, os Estados Unidos invadiram a Líbia.
e) Fui eu quem resolveu a adoção de tal medida.

5. Em:  ... filme você assistirá à noite?
... doentes aquela enfermeira assistiu?
... o candidato pretende chegar?
... o esportista mais gosta?
... você aspira na vida?

Qual a alternativa que melhor preencheria as lacunas?
a) Que, a que, a que, que, a que.
b) Que, que, a que, que, que.
c) Que, a que, a que, de que, a que.
d) A que, a que, a que, de que, a que.
e) A que, que, a que, de que, a que.
                                                                                                                               COLÉGIO PURÍSSIMO


Gabarito

1 E - 2 B- 3 D- 4 B - 5 E

ATIVIDADES DE GRAMÁTICA- (EF07LP06) Empregar as regras básicas de concordância nominal e verbal em situações comunicativas e na produção de textos- 7° ANO

1-Todas as palavras destacadas a seguir referem-se ao verbo da frase. Identifique quais circunstâncias elas, respectivamente, indicam:

Escrevo poemas prazerosamente.
Ontem, não fui à escola.
Ali não tem ninguém.
a) modo, tempo e lugar.
b) tempo, modo e lugar.
c) tempo, modo e intensidade.
d) lugar, intensidade e modo.
e) modo, lugar e dúvida.

2. Leia uma estrofe da letra da música “Tempo rei”, de Gilberto Gil:
“Tempo rei, ó tempo rei, ó tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei” 

Por meio de que verbos, percebemos que nessa estrofe, é feito um apelo?
a) Transformai, viver, sei.
b) Ainda, ensinai, socorrei.
c) Transformai, ensinai, socorrei.
d) Ensinai, socorrei, sei.
e) Transformai, formas, socorrei.

3. Observe os verbos das frases a seguir. Qual das frases se encontra no modo subjuntivo?
a) Mariana foi aprovada no exame final.
b) Se Mariana estudar, será aprovada.
c) Estude, Mariana!
d) Mariana vai estudar cedo hoje.
e) Mariana estudou a manhã inteira.

 4. Das manchetes abaixo, extraídas do jornal Folha de S.Paulo, de 24 de novembro de 2007, identifique aquela em que há uma locução verbal:
a) “Projeto não facilita o acesso de cientistas à biodiversidade”.
b) “Benefício será concedido apesar de a Constituição Federal proibir pagamento de ‘gratificações’ a quem possui cargo eletivo”.
c) “Titãs e Paralamas – bandas fazem show juntas em São Paulo”.
d) “Projeto facilita o acesso de cientistas à biodiversidade”.
e) “Câmara ignora acordo de governo e índios”.

 5. Todos os verbos abaixo são defectivos, exceto:
a) Abolir. b) Colorir. c) Extorquir. d) Falir. e) Existir    
                                                                           Colégio Puríssimo




Gabarito

1 A – 2 C – 3 B – 4 B – 5 E

domingo, 4 de outubro de 2015

ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO -(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma padrão em situações de fala e escrita nas quais elas devem ser usada - 7° ANO

VISITA

   Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
  Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
    Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
   Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.
GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31. São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89


01. Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem
(A) colocou-o dentro de um pote de água.
(B) escondeu-o para que ninguém o matasse.
(C) pingou água sobre sua cabeça.
(D) procurou por outros insetos no escritório.

 02. O homem interessou-se pelo inseto porque
(A) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal. 
(B) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.
(C) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.
(D) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.

 03. A mudança na rotina do homem deveu-se
(A) à chegada do inseto na redação do jornal.
(B) ao intenso calor daquela tarde de verão.
(C) à monotonia do trabalho no escritório.
(D) à transferência de local onde estava o inseto.

04. Em “Não faça isso com o coitado!”, a palavra sublinhada sugere sentimento de
(A) maldade (B) afeição (C) desprezo (D) esperança

05. A presença do inseto na redação do jornal provocou no homem
(A) curiosidade científica.
(B) lembranças da infância.
(C) medo de pegar uma doença.
(D) sensação de espanto.

 06. Com base na leitura do texto, pode-se concluir que a questão central é
(A) a presença inesperada de um inseto do mato na cidade.
(B) a saudade dos amigos de infância.
(C) a vida agitada da grande cidade.
(D) a preocupação com a proteção aos animais.

O CÂNTICO DA TERRA
Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranquila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.  

Só em mim acharás descanso e
Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.

A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado
O berço pequenino de te
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.

E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno do teu seio
tranquilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.
Cora Coralina  

7. A associação entre terra  e mulher é expressa no verso
(A) “Sou a espiga generosa de teu gado”
(B) “Sou o chão que se prende
(C) “Sou a razão de tua vida”
(D) “Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor”

08. A religiosidade do poema é revelada no verso
(A) “A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.”
(B) “De mim vieste pela mão do Criado
(C) “Eu sou a grande Mãe Universal.”
(D) “Sou a telha da coberta de teu lar.”


09. O texto “O cântico da terra” pode ser considerado um poema porque os.
(A) organiza-se em estrofes com o mesmo número de versos
(B) explora a sonoridade e o duplo sentido das palavras
(C) apresenta rima no final de todos os verso
(D) utiliza expressões da linguagem formal

10 Na quinta estrofe, o poema refere-se .
(A) ao reencontro com o amor
(B) ao retorno do viajante
(C) à morte do lavrador.
(D) à volta aos braços da mãe.

11. O texto é um poema que canta   
(A) o exílio do poeta. (B) a criação do mundo. (C) a origem da vida.
(D) a infância do lavrador.



Gabarito ( QUESTÕES DO SARESP)

1)c -  2)b  3)a  4)b  5)b  6)a  7)d  8) b  9)b  10) c  11)c

1. Localizar informação explícita.
2.  Distinguir causa/conseqüência, fato/opinião ou definição/exemplo.
3.  Identificar o conflito gerador do enredo.
4.  Reconhecer efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos gráficos, sonoros, semânticos ou estilísticos.
5. Inferir uma informação implícita.
6. Reconhecer o tema.
7. Localizar informação explícita.
8.  Reconhecer efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos gráficos, sonoros, semânticos ou estilísticos.
9.Reconhecer os elementos organizacionais e estruturais caracterizadores do gênero.
10.  Inferir uma informação implícita.
11.  Reconhecer o tema.