sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

SINTAGMA VERBAL E DETERMINANTES- 7° ANO

Sintagma verbal

 O sintagma verbal é um conjunto de elementos que compõem uma unidade significativa e que são organizados em torno do núcleo dessa unidade. O sintagma nominal tem como núcleo um nome. ( o substantivo) e o sintagma verbal tem como núcleo um verbo.

Sintagmas e determinantes

Minha avó fez um bolo.

Três carros novos bateram na estrada.

Sintagma nominal (SN) → o núcleo da unidade significativa é um nome (substantivo). Sintagma verbal (SV) → o núcleo da unidade significativa é um verbo.

Os determinantes são termos que se referem ao núcleo. Sua função é especificar o nome ou o verbo.

FRASE-  Enunciado com o sentido completo

ORAÇÃO - Frase com verbo

SUJEITO-  Aquilo ou aquele sobre quem se diz algo.

NOMINAL-  Apenas sintagmas nominais

VERBAL - Possui verbo

SINTAGMA-  Unidade de comunicação

NOMINAL - Núcleo é um nome

VERBAL-  Núcleo é um verbo

PREDICADO-  É o que se diz em relação ao sujeito.

Oração

Quando há um verbo, as frases são chamadas de orações. Oração é, portanto, um enunciado com verbo ou locução verbal.

Exemplos de orações

Antônio está doente.

Viajaremos neste fim de semana.

Estou com um problema.

Choveu ontem à noite.

O verbo é a palavra mais importante em uma oração.

Sujeito

É todo elemento que concorda com o verbo do predicado em número e pessoa constituído por sintagma nominal. Para encontrá-lo, pergunte ao verbo.

Minha avó fez um bolo. Quem fez um bolo?

Sujeito: Minha avó

 Núcleo: avó

Sujeito Três carros novos bateram na estrada. O quê “bateram” na estrada?

Sujeito: Três carros novos Núcleo: carros

Predicado

Predicado é aquilo que se declara a respeito do sujeito. Nele é obrigatória a presença de um verbo ou locução verbal. Quando se identifica o sujeito de uma oração, identifica-se também o predicado.

Minha avó fez um bolo.

Sujeito: Minha avó

Núcleo: avó

Predicado: fez um bolo

Núcleo: fez

Predicado Três carros novos bateram na estrada.

Sujeito: Três carros novos

Núcleo: carros 

Predicado: bateram na estrada

Núcleo: bateram

 

SLOGAN - ANUNCIO PUBLICITÁRIO E ESTRUTURA - 7° ANO

Slogan

As campanhas publicitárias, em sua grande maioria, apresentam um slogan que tem por objetivo divulgar uma marca, linha de produtos ou ideia. A origem da palavra slogan (sluagh- gairm) é escocesa e tem sentido de “grito de guerra”. Quando se originou, essa palavra era utilizada para reunir os combatentes de determinado exército para a batalha. Nos dias atuais, no meio publicitário, o slogan é utilizado para chamar a atenção do consumidor para determinado produto ou marca.

  O slogan pode ser formado por frase verbal ou nominal clara e fácil de ser memorizada.

Estrutura do slogan

Chamada- Frase utilizada para atrair a atenção do leitor e despertar o interesse dele para o restante do anúncio.

Texto não verbal- Geralmente, serve para completar o sentido do texto verbal, contribuindo pata o efeito de sentido pretendido pelo autor.

Assinatura- Identificação de quem assina a peça, em outras palavras: O anunciante.

Slogan- Frase curta que tem o objetivo de fixar na memória do consumidor um produto, ideia ou marca.

Corpo do texto- É o desenvolvimento da ideia presente na chamada. Normalmente é constituído por frases curtas, objetivas em linguagem adequada ao público- alvo.

Atividade

Faça com os colegas de classe um anúncio publicitário promovendo uma ideia ou um produto.

Primeiramente, escolham a ideia e os objetivos que a envolvem:

  • Para que ela é importante?
  • Qual o público alvo envolvido?
  • Vale utilizar imagens?

Após respondida as perguntas, elabore um texto curto e criativo de acordo com a estrutura acima (título, corpo de texto, marca e contato).

Importante conhecer o público alvo, ou seja, se o anúncio é destinado ao público jovem pode apresentar uma linguagem mais despretensiosa, com uso de figuras de linguagem e gírias.

























FÁBULA- O CAVALO E O BURRO- ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO E GRAMÁTICA- 6° ANO



     Cavalo e burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo, contente da vida, folgando com a carga de quatro arrobas, e o burro – coitado! gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse:

       – Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso igulamente, seis arrobas para cada um.

       O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.

        – Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo?

      O burro gemeu:

        – Egoísta! Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga das quatro arrobas mais a minha.

       O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.

       Chegam os tropeiros, maldizem da sorte e sem demora arrumam as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.

      – Bem feito! – exclamou um papagaio. Quem o mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro motivo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora…”   Monteiro Lobato, Fábulas. São Paulo, Editora Brasiliense, 1994.

Questões

1-Quem são os personagens da fábula? O cavalo e o burro.

2- Qual é a situação em comum vivida por esses personagens?  Ambos estão transportando carga.

3- Que reclamação o burro faz ao cavalo? Ele reclama que sua carga está muito pesada e pede ao cavalo para que o ajude.

4- Qual é a reação do cavalo diante da reclamação do burro? O cavalo não concorda em dividir a carga pois está confortável com o peso que está carregando.

5- O que acontece, então, com o burro? De tão cansado não consegue mais carregar a carga.

6 - Que ensinamento essa fábula transmite?

Ensina que devemos ajudar nossos semelhantes em situações em que nós mesmos poderemos precisar de ajuda. A atitude egoísta do cavalo fez com que ele passasse pela mesma situação do burro.

 7- Faça um pequeno resumo, com suas palavras, o desfecho da história.

Gramática

1- Que qualidades o cavalo atribui ao burro? Por que? Para o cavalo o burro é ingênuo por acreditar que ele, concordaria em dividir a carga.

2- Que qualidades o burro atribui ao cavalo? Por que? Para o burro o cavalo é egoísta, pois só pensa em seus próprios interesse.

Proposta de atividade/dinâmica – O cavalo e o burro

Telefone sem fio

Adequado para: Pequenos ou grandes grupos. Objetivo do jogo: Receber e transmitir uma mensagem  de maneira clara e objetiva.

A- As crianças sentam-se em círculo.

B- O professor diz uma palavra à primeira criança que deverá sussurrá-la ao companheiro que está à sua direita e assim sucessivamente.

C-O último do círculo deverá pronunciar a palavra em voz alta quando, então, será verificado se a palavra final não foi distorcida.

D-Variação: O jogo pode ser variado se, ao invés de palavras a atividade for feita com frases.

E- Use de preferência palavras ou frases relacionadas à fabula.

Quem foi Esopo?

    Nascido de maneira suposta no século VI a.C. ou VII a.C., na Ásia Menor, Esopo foi um contador de histórias de desmedida cultura, o qual foi apanhado e levado para a Grécia para servir como escravo.



  Esopo,fez tanto sucesso na Grécia que o escultor Lisipes,ergueu uma estátua em sua homenagem. O contador de fábulas teve um final de vida trágico, sendo condenado à morte por um crime que não cometeu.

  O trabalho de Esopo,ficou conhecido, devido o grego Demétrio de Falero (280 anos antes de Cristo), por quanto este teria reunido as histórias contadas pelo sábio. Também Planúdio, um monge bizantino, havia colecionado as histórias e as difundiu.Portanto, esse foi o motivo da fama. (Mundo Genial)

 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

FÁBULA E INTERPRETAÇÃO- A LEBRE E A TARTARUGA - 6° ANO


A lebre e a tartaruga

   ERA UMA VEZ uma lebre do bosque a quem chamavam de Rosita que era muito vaidosa. De entre todos os animais do bosque, ela achava-se a mais bonita, a mais esperta e a mais rápida. Além disso, ninguém tinha melhor faro para achar comida do que ela! Numa palavra só, de todos os animais daquele bosque, ninguém era melhor que ela!
  No mesmo bosque vivia uma tartaruga, chamada D. Lentidão, que todas as manhãs passeava vagarosamente junto à margem do rio. Como a tartaruga, a lebre Rosita também se dirigia todas as manhãs para o rio em busca do pequeno almoço, encontrando pelo caminho a D. Lentidão. Além de ser muito convencida, a lebre Rosita também gostava muito de zombar dos outros, e assim que via a tartaruga, começava logo a rir-se dela, chamando-lhe de velha, lenta e outros nomes muito piores!
  Numa tarde quente de verão em que os animais do bosque estavam todos reunidos debaixo da sombra de uma grande árvore, a lebre resolveu zombar de D. Lentidão mais uma vez e desafiou-a para uma corrida.
  Os animais do bosque ao ouvir semelhante coisa, começaram todos a rir. A raposa Cecília, que muito gostava destas confusões, afirmou que a tartaruga até poderia ganhar à lebre. Tudo dependia da vantagem que se desse à D. Lentidão na corrida e, sendo assim, até apostaria nela.
  Todos os animais do bosque começaram a falar ao mesmo tempo sobre a corrida e, discutiam calorosamente qual a possibilidade da tartaruga D. Lentidão poder ganhar à lebre Rosita.
  A lebre ao ouvir tais comentários, começava a ficar aborrecida pois achava impossível alguém duvidar das suas capacidades de corredora.
  Já que a tartaruga aceitara o desafio, decidiu-se então qual o melhor dia para a corrida e quais as condições, ficando a raposa Cecília responsável por organizar tudo. Ficou decidido que a meta seria junto ao rio, onde todos os animais estariam à espera.
  No dia e hora da corrida, já a lebre e a tartaruga se encontravam nos seus lugares: A lebre Rosita muito alegre e confiante da sua vitória e, a D. Lentidão com os seus olhos pequeninos e tristes, parecendo mais pesada do que nunca.
  Enquanto a lebre começava a corrida na linha de partida, junto da árvore do melro Fortunato, a tartaruga começava mais a frente, quase a meio do caminho, em direção ao rio.
  A raposa Cecília deu o sinal de partida e a tartaruga, sem perder tempo começou logo a andar pela encosta abaixo. Mas Rosita continuava parada, enquanto via D. Lentidão vagarosamente percorrendo o caminho, e gritava: “Não corras tanto velha tartaruga que ainda cais e te magoas!”.
  A lebre decidiu então fazer uma pequena sesta junto à árvore do melro Fortunato, pois a tartaruga ia de tal maneira devagar que a lebre, em duas passadas, a alcançaria rapidamente e conseguiria ganhar a corrida.Pouco a pouco, D. Lentidão lá ia fazendo o seu percurso em direção à meta, já muito cansada mas sem desistir. Alguns animais da floresta acompanhavam a tartaruga, animando-a com palavras de encorajamento.
 Já estava a D. Lentidão quase a chegar à meta quando a lebre Rosita acordou de um salto só, viu a tartaruga lá longe e correu monte abaixo como louca. O melro Fortunato só gritava: ”Cuidado Rosita, assim vais cair!”. Mas Rosita não ouvia o melro e continuava em direção à meta convencida da sua vitória.
 Os animais do bosque estavam cada vez mais animados e gritavam uns pela tartaruga, outros pela lebre, mas com a aproximação rápida da lebre, já poucos duvidavam da sorte da tartaruga.
Foi então, muito perto do fim que a D. Lentidão tropeçou numa pedra, deu uma cambalhota e começou a rolar estrada abaixo!
  Sem se aperceberem bem do que tinha acontecido, os animais do bosque viram D. Lentidão atravessar a linha da meta a rebolar! Era incrível… a tartaruga tinha ganho a corrida perante o olhar espantado da lebre!
  Todos deram vivas à tartaruga, levando-a em ombros enquanto a convencida da lebre Rosita fugia para a sua toca, de orelhas baixas e muito envergonha.


1- Na sua opinião, por que o autor escolheu esses animais para viver essa história e não outros? A lebre é um animal ágil e a tartaruga é lenta. O autor escolheu esses animais por causa dessa diferença entre eles, pois queria criar uma situação na qual a persistência fosse uma virtude valorizada.

2- O enredo de uma história é formado pelas principais ações praticadas pelos personagens. Retire do texto:

Situação inicial – A lebre se considera o animal mais veloz da floresta.

Conflito - A lebre desafia a tartaruga para uma corrida.

Clímax – Enquanto a tartaruga segue vagarosamente para a linha de chegada, a lebre resolve tirar uma soneca.

Desfecho – A lebre dorme mais do que pretendia e a tartaruga cruza a linha de chegada antes dele.

3- O tempo da narrativa diz respeito ao desencadear das ações. Numere as ações  em ordem cronológica.

( 4  ) A lebre dispara na frente.

( 5 )  A lebre dorme e não se dá conta de que foi ultrapassada/ vencida pela tartaruga.

( 2 )  A lebre ri da tartaruga e não acredita em sua proposta, pois lhe parece certo que ganhará a aposta.

( 1 )  A tartaruga desafia a lebre para uma corrida.

( 3  )   A raposa é escolhida para ser o juiz da prova.

Observação: Tempo cronológico está relacionado à passagem das horas, dos dias, dos meses, dos anos, etc. Tempo psicológico está relacionado às lembranças do personagem e aos sentimentos vivenciados por ele.

4- Qual a sua opinião sobre os comportamentos da lebre e da tartaruga? A note sua conclusões.  Sugestão. É preciso perceber que há uma expectativa de como o leitor irá compreender os fatos e que ensinamento levará para sua vida, o que está exposto na “moral da história.

5- Fazer um desenho para ilustrar a história.



SUBSTANTIVOS E ATIVIDADES - 6° ANO

Substantivos

 As palavras que atribuem nomes a pessoas, sentimentos, lugares, entes imaginários, objetos e seres em geral são chamadas de substantivos.

Substantivos comuns - Dão nome a um ser qualquer da espécie.  Criança, montanha, lápis, etc.

Substantivos próprios - Dão nome a um ser específico da espécie.  Pessoas, animais, localidades, acidentes geográficos. Brasil, Belo Horizonte, Maria, Ilha do Marajó, etc.

Substantivos simples - São formados por um só radical, ou seja, uma só palavra. Onda.

Substantivos compostos -  São formados por mais de um radical. Mais de uma palavra. Podem ou não apresentar hífen em sua grafia. Roda- gigante. Sem hífen. Girassol.

1- Nas frase abaixo analise.

a -Tenho que fazer a Maria gostar de Pequi.

Qual é o substantivo dessa frase? O que ele nomeia? O substantivo é “Maria” e nomeia uma pessoa de nome Maria.

b -Volte logo para o lanche!  Qual substantivo que dá nome à uma refeição? O substantivo “lanche”.

c - Pelo menos ela não comeu as panelas. Qual substantivo que dá nome a um utensílio doméstico? O substantivo é “panela”.

2- Olha o bicho - papão!  Qual é o substantivo dessa frase?  O que ele nomeia? O substantivo é bicho-papão e ele nomeia um ser imaginário.

 

ATIVIDADES COM TIRAS- 6° ANO

 

Interpretação – Tiras

1 – Considerando o que você sabe sobre a Magali, responda: O título da tira se refere a ela? Por que?

Não. O artigo masculino “o” Permite concluir que o título não se refere a Magali.

2- Observe que ao lado da história, aparece a informação. “Magali em”. Analise o que isso quer dizer. A informação da história “Magali em” significa que a personagem principal é a Magali.

3-Releia o primeiro quadrinho e responda:

Observação: Muitas informações do texto são dadas pelas imagens ( texto não verbal). Uma delas é o espaço ou lo9cal onde as ações acontecem.

a-Onde está a Magali? Na casa dela.

b- Magali está falando com o Dudu? Por que você chegou a essa conclusão?  Ela está conversando com alguém por telefone que não é o Dudu, pois está falando sobre ele, mencionando-o na 3ª pessoa, portanto não pode estar falando com ele.

c- Pela fala da Magali é possível deduzir o que a outra personagem que está falando? Por que? Sim, porque na fala de Magali, há perguntas que certamente se originam daquilo que foi dito pela outra personagem. (a mãe do Dudu)

4- Observe as falas do 3° quadrinho.

a-O que a Magali resolve fazer após receber o telefonema? Decide ir à casa do Dudu.

b- Magali conversa com alguém que não aparece na imagem. Que elemento no quadrinho confirma essa afirmação? O elemento que confirma a informação é o balão de fala, que sai de dentro da casa indicando o local de origem de quem fala.